A doença:
A Leishmaniose Visceral é uma doença provocada pelo protozoário Leishmania leishmania chagasi em nosso continente.
A doença no homem:
Os principais sinais da Leishmaniose Visceral no homem são esplenomegalia e febre irregular prolongada; outros sinais incluem perda de peso, palidez, hepatomegalia, linfonodos aumentados, anemia, tosse e diarréia.
A doença pode ocorrer em crianças e adultos, porém a maioria dos casos ocorre em crianças pequenas e em adultos imunossuprimidos (doentes submetidos a quimioterapias diversas e aidéticos).
Naqueles casos em que o tratamento não é feito em tempo hábil a Leishmaniose Visceral pode ser fatal.
A doença no cão:
A doença no cão:
O cão é o principal reservatório urbano da Leishmaniose Visceral e muitas vezes podem ser assintomáticas. Entre os sinais da doença os cães afetados apresentam queda de pelos, descamação da pele, perda de peso, linfonodos aumentados, mucosas pálidas e crescimento das unhas.
No cão ainda não se evidenciou situações terapêuticas que levem à cura definitiva.
Transmissão:
A forma de transmissão se dá através da picada do inseto vetor infectado conhecido como flebótomo.
Os flebótomos são pequenos mosquitos que picam o homem e os animais logo após o pôr do sol ou à noite e podem ser encontrados no interior das residências.
Flebótomo
Outras formas de transmissão podem ser através de transfusões sangüíneas (homem e cão), acidentes de laboratório (homem) e em casos raros de forma transplacentária (homem).
Diagnóstico:
*Para estabelecer um diagnóstico humano procure um médico e para seu cão procure um médico-veterinário*
Clínico - conjunto de sintomas e existência da doença na região.
Sorológico:
Reação de Imunofluorescência Indireta;
Reação de Fixação de Complemento;
Elisa.
Visualização do parasito:
Exames de esfregaço de bordas de ferida;
Exames de esfregaços de aspirados da medula óssea, linfonodos, baço e fígado;
Exames de esfregaço de pele;
Cortes histológicos de pele, fígado, baço;
Cultura de materiais orgânicos (medula óssea, sangue, pele).
Tratamento:
Em humanos é viável e bem sucedido quando o diagnóstico é dado em tempo hábi;
Nos cães o tratamento é viável e embora não ocorra cura, os animais submetidos ao tratamento possuem boa qualidade de da população canina;
Educação sanitária;
Trabalho colegiado entre as profissões liberais envolvidas.
COMENTÁRIOS:
Promovidas dentro da sua comunidade e se o seu cão apresentar sinais de doença procure um médico-veterinário que ele poderá lhe dar a melhor orientação para melhor cuidar de seu animal.
Dr. Vitor Márcio Ribeiro CRMV-MG 1883 vida e remissão total dos sintomas.
O tratamento pode suprimir a condição infectante.
Controle:
Tratamento de humanos doentes;
Controle de cães vadios / controle das importações de cães / e controle das exposições caninas;
Precauções ecológicas com desmatamentos;
Controle do vetor nos meios urbanos e rurais;
Diagnóstico com tratamento ou eutanásia dos cães positivos;
Vigilância epidemiológica e levantamento sorológico.
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